quarta-feira, 7 de março de 2012




Será que todo mundo realmente ama ou será exclusividade de alguns?
Alguém é capaz de me dizer qual o real sentindo dessa palavra, desse ato, modo de vida, sentimento, loucura... ?
É possível uma mesma coisa ter inúmeras divisões ou tudo se resume a ele?
Poetas o buscaram, sonharam, sofreram. Crianças se idealizam em seus pais. Adolescentes se surpreendem, afirmando que, sem ele não dá para viver. Adultos querem, mas ao mesmo tempo se defendem e são incrédulos. Idosos falam com saudades das suas vivências e aventuras que o mesmo lhe proporcionou. Alguns são tão enfeitiçados que remete aos saudosos tempos uma vontade louca de retornar, sussurrando baixinho que a vida dê-lhe mais uma chance para viver tudo de novo, ás vezes de maneira mais acertada.
Tem fim? Quando começa? É crescente? Perfeito? Único? Exclusivo? Estado de espírito? Acaba? É matéria? Eu tenho? Todos vão vivê-lo?
Mediante a tantas indagações parecem até impossível responder. Realmente é. Compartilhar dessas dúvidas é mais fácil do que ter uma resposta conclusiva e que nos faça seguir certos de que nós podemos ou não vivê-lo.
Concluo achando que o amor tem mil facetas, cada um tem sua experiência individual...
Para uns a demonstração dele seja escalar montanhas, atravessar oceanos, enquanto para outros seja esperar pacientemente que quem se foi, volte.
Para uns é sensatez, enquanto para outros, loucura.
Para uns é mudar de tribo, sexo, religião, gosto musical, cabelo, roupa... Para outros é mais do que se entregar, é oferecer o melhor que se tem e não mudar, mas fazer diferente, de forma criativa e junto com o que a vida tem a oferecer.
Para uns é escrever cartas, enviar flores, dizer eu te amo a cada cinco minutos... para outros bastam um olhar.
Para uns é casar... Para outros, ficar juntinho basta, pois é garantia que nada vai mudar.
Para uns é se dedicar a um amor impossível... Para outros, amar é ser correspondido.
Para uns é amar a mesma pessoa durante toda uma vida. Para outros é entregar a vida por desconhecidos.
Enfim, perfeito, ele, é em sua essência, mas duvido que seja completo, pois eu não sou, mesmo que ele devesse ser maior que eu.
O amor não pode ser definido, ele desencadeia muitos outros sentimentos, ele é altruísta no seu modo de ser, não há começo, nem fim, não é momentâneo, mesmo que possa ser vivido várias vezes, ele é meu, ele é seu, ele é de todos que o querem e também o colocam de maneira longínqua, nasceu e vai morrer conosco.
Procure-o, ele esta mais perto do que você pensa. Viva as suas mil maneiras. Não há certos nem errados. Dê a quem precisa. E se for capaz mensure, não fique de pernas bambas, sem palavras e jeito. Seja poeta, louco, ousado e apaixonado.

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