domingo, 19 de abril de 2015

Incautos no noticiário

Sangue no café,
Assassinatos no jantar,
Suicídios no almoço,
Estelionatos ao dormir,
Assaltos na madrugada,
Bombas na sala,
Tanques de guerra no quarto,
Armas de fogo na cozinha,
"Plantaram cadáveres no quintal e nasceram crianças desaparecidas que pedem socorro!"...
17/05/2011

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Ultimo Dia

Queria ter dito Adeus,
Desatenta, apenas fiz o que sempre faço
Todos os dias, a mesma rotina,
Mas quem ousaria pensar que este dia
Não seria como os outros,
Não vi chegar...
Talvez até por um momento,
Esqueci do tempo,do mundo,
Encontrei o certo em todos os lugares errados,
Mesmas situações,
Rostos diferentes

Quebrei as regras,
Mudei meus passos!
Tracei um caminho,um rumo diferente,
Mas todos estão sobre a minha cabeça,
E as coisas acontecerão enquanto puderem...
A vida é tão longa quando tudo está errado
Morri!
Mas de certa forma encontrei um meio de voltar,
sem vida
Neste casulo
Sem Fé
...

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Fascínios "Sonhos de Mistérios Profundos"

Mundo de hipocrisias,
Ilhados de fantasias,
Para cada alma amargurada,
Uma frase de ironia.

Guardo o teu segredo,
Não quero,não posso e não ouso contar!
Tuas palavras com doce desprezo destilam venenos!
És cruel de tí,tenho medo.

Gargalhadas horrendas,
Toma de conta da sala vazia,
Na pessoa que vejo descubro,
No fundo o enleio inveterado...

Um pouco de tudo, metade do nada!

Minutos depois o vejo trêmulo,
Balbuciando palavras lacrimejantes:
- Eu só queria ser terno e calmo como tú!

Sais de lítio percorre suas veias,corre em seu sangue,
Estabilizando o seu humor.
Hora tenso,Hora louco,
Acelera os pensamentos,fluem mais rapidamente,como uma droga.

Esta falta de  auto-controle é interminável?
Preso na garra de seus devaneios.
Sonhos quimeras fantasias ficções.
Num palco sublime,exaltações.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Sentado aqui desolado, magoado e triste
Neste velho sofá desbotado
Tentando, duramente, lembrar
Dos momentos felizes de minha vida.

Uma garrafa de vodca está jogada no chão
Vazia, assim como minha vida
Minha única lembrança é uma dor de cabeça
Que agora vai ficar por muito tempo

Como o corpo rígido, levando
Uma banda desfila na rua
Com uma batida alegre
Mas isso já não me interessa

Sempre fui um cara distante
Ate mesmo um pouco ausente
Cada passo que eu dava
Era, sempre, a caminho de casa

Todas as coisas que demorei a acreditar
O amor, a verdade e o que tudo significava
Todos dormem em camas de rosas
Mas eu durmo numa cama de pregos

Acabei com minha ultima garrafa de uísque
E me pergunto quando tudo isso irá passar
E novamente, esta noite, estarei sozinho
E sei que ninguém irá avisar-me se isso acabar

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Crônicas de um Suicida - Parte 2

 Passei perto do Abismo, ele me chamava, convidava e insistia com sua calma atraente.
Observei o abismo, e ele me retribuiu olhando-me bem no fundo. Perguntou se eu não queria me juntar a ele e, inconscientemente, eu pulei. Logo fui engolido pelas trevas. Depois de um tempo ela partiu me deixando a sós com o Nada.
Então o Nada me perguntou:
-Estranho como nada mais faz sentido, não concorda?
-Do que está falando - Eu perguntei
-Do mundo - O Nada respondeu, fez uma pausa e continuou - Os princípios se perderam, não existe nada além de ódio e vingança. A vida não vale a pena... É por isso que você está aqui, não é mesmo?
Incrédulo, eu respondi - Não! Estou aqui por que perdi tudo, e não aguentando a saudade, resolvi adiantar meu julgamento e me juntar aos meus antepassados.
- Mentira! - Falou o Nada com calma - Você não aguentou viver em um mundo onde nada funciona corretamente e tudo não passa de mentiras e falsidade...
-Cale-se! Deixe-me em paz
-Paz? - Riu o Nada - Isso não existe, foi tudo inventado, o mundo não tem salvação, está fadado ao caos e a desordem... - O Nada tinha começado a ir embora quando falou - Sorte a sua não ter mais que viver lá - E com isso ele me deixou sozinho.
Quando cheguei ao final do abismo, a Morte veio me receber, brindou comigo ela começou a falar:
- Você sabe que o Nada tem razão, não é?
- Isso não pode ser ele está mentindo e você o está ajudando - Disse rispidamente
- Não, ele está certo... - E, com isso, começou desaparecer. Frustrado eu gritei:
- Não, deve existir outro meio, tem que a ver uma esperança...
- Pode ate existir - Disse uma voz sussurrante que ecoava em meus ouvidos - Mas, infelizmente, não para você!

"O Metronome"

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Dentro das pessoas existem quatro gigantes, três deles são para o destruir e apenas um para salva-lo.
Vivem em guerra constantemente, mas não é uma luta justa, ja que são três contra um.

O 1º gigante é o medo:
Sua principal arma é o fracasso.
Colocando medo de tentar dinovo e mais uma vez fracassar.
Que é capaz de destruir os sonhos e acabar com todos os desejos.

O 2º gigante é a solidão:

Que te faz ficar só, que te abandona dos amigos.
Que te faz sentir sozinho em meio a multidão.
Que te aprisiona no cárcere de sua própria alma.

O 3º gigante é a tristeza:
Que se alimenta de suas lágrimas,da sua dor.
Que te joga em profundo abismo sem piedade.
que arranca sua alma e destrói seu coração.

O 4º gigante se senti abatido, com medo, solidão e profunda tristeza.
Não tem a quem recorrer, e depende apenas dele mesmo.
Não tem outra saída, só resta se levantar e enfrentar, e mesmo no profundo abismo ele decidi tentar novamente.
Começa a olhar para frente e caminhar firme, pois não tem mais medo do
fracasso.
Ele conquista seus sonhos e desejos.
Deixou para trás o medo e destruiu o 1º gigante...
Mas ainda ele se senti só, aprisionado dentro de um cárcere ,mas aos poucos ele agarra as grades e os arrebenta com ousadia, e procura o desfrute com os amigos
e as pessoas em sua volta.
Agora está livre de sua própria alma que antes o aprisionova.
O 2º gigante não existe mais.
Mas ainda se encontra triste, em grande amargura. As lágrimas não param de cair, e seu coração ja não aguenta mais a dor, o passado dói.
Mas decidiu esquece-los e ir enfrente, decidiu procurar alegria aonde quer que esteja.
Achou a felicidade dentro dele mesmo, porque ele se descobriu. Achou
sua maior força, a força que destruiu os outros gigantes.
Este é o 4º gigante:
O amor.

Você Quem Fez

Parabéns minha querida
Você me abriu uma ferida
E libertou do meu poço
Algo cruel e perigoso

Esqueça os meus traços

Você liberou meu mais cruel estado
Meu perfil mais horrível
O meu lado mais escuro

Tudo o que eu tinha guardado
Bem no fundo, lá no âmago
Todo esse problema acumulado
Será todo redirecionado

Eu nunca fui bom ator
Mas não quero o seu amor
Se eu for sofrer assim
Eu só quero é gostar mais de mim

Chega de choro
Chega de descaso
Vou transformar você
Em mais uma carta do meu baralho

Demorei a entender
Que esse te querer
Era mais horrível
Que viver sem você

Não irei me humilhar
Vou me dar ao valor
Não irei mendigar
Esse sorriso sem o mínimo calor

Esqueça o que eu escrevi antes
Foi tudo loucura de instante
Não devia ter escrito
Pois não estava no meu sã juízo

Até então estava sofrendo
Escrevendo nos momentos
Rebuscando meus lamentos
Em forma de tormentos

Nunca gostei do passado
Prefiro acreditar que ele é um lago
Com águas fundas e escuras
Para afogar minhas angustias

E agora o que eu digo?
Não sei o que fazer contigo
Se eu viro seu melhor amigo
Ou o seu pior inimigo

E agora minha querida
Vou curar minhas feridas
E vou viver muito bem assim
Sem ter você perto de mim

Viva no seu atraso
Que vou viver os meus casos
Tira-la dos meus sonhos
E apagar seus abandonos

Não pense que vou atrás
Só por que sou um rapaz
Que buscou o seu amor!
Eu aprendi com minha dor

Não vou sumir da sua vida
Serei a presença infinita
Para te perturbar
Pelo resto de sua existência, querida

Mas não pense que isso
Seja para te maltratar
Só vou tomar meu lugar
Entre a sua Lua e o meu Mar

Para terminar esse poema
Não fique com pena
Sentimento tão baixo
Faz-me parecer fraco

Mas fraqueza todos tem
Alguns escondem
Mas só os mais puros
Mostram o que não entendem